quinta-feira, 28 de junho de 2012


“Estar triste é estar atento a si próprio, é estar um pouco 

cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia

 qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania 

de serem discretas.” 


Martha Medeiros

domingo, 24 de junho de 2012

By me

Chorar não nos torna mais fracos, torna-nos mais humanos.

Música do dia

The Weeknd - Wicked games

(descobri-a há dias e amo a música!! Muito sensual!)



I left my girl back home, I don't love her no moreAnd she'll never f*cking know that, these f*cking eyes that I'm staring atLet me see that ass, look at all this cashAnd I've emptied out my cards tooNow I'm f*cking leaning on that

Bring your love baby I can bring my shameBring the drugs baby I can bring my painI got my heart right here, I got my scars right hereBring the cups baby I can bring the drinkBring your body baby I can bring you fame

That's my motherf*cking word tooJust let me motherf*cking love you

Listen ma, I'll give you all I gotGive me all for this, I need confidence in myselfListen ma, I'll give you all of meGive me all of it, I need all of it to myselfOh, oh, ohWoahSo tell me you love meOnly for tonightOnly for tonightEven though you don't love meOh, ohJust tell me you love meI'll give you all of me, I'll give you all of meEven though you don't love me


Let me see you danceI love to watch you danceTake you down another levelGet you dancing with the devilTake a shot of thisBut I'm warning youI'm on that shit that you can't smell babySo, put down your perfume

Bring your love baby I can bring my shameBring the drugs baby I can bring my painI got my heart right here, I got my scars right hereBring the cups baby I can bring the drinkBring your body baby I can bring you fame

That's my motherf*cking word tooSo let me motherf*cking love you

Listen ma, I'll give you all I gotGive me all of this, I mean confidence in myselfListen ma, I'll give you all of meGive me all of it, I need all of it to myselfI need all of itSo tell me you love meOnly for tonightOnly for tonightEven though you don't love meOh, ohJust tell me you love meI'll give you all of me, I'll give you all of meEven though you don't love me



sábado, 23 de junho de 2012

Os olhos de Isa - I

Festejo o teu corpo com uma chuva de lâmpadas
e rosas clandestinas.
E amo-te.
Incendiando nas praias do meu sangue
esses pássaros que nascem no teu peito
e fazem ninho nas minhas mãos abertas.


Assim me despertas e fascinas.


E tudo em mim estremece. Tudo se desenraíza
como as grandes árvores que a tempestade sacode
e arranca no inverno, investindo sobre elas
com os seus cabelos de água, os seus cornos vermelhos.


Ó meu amor, meu amor, meu amor,
morro nos teus braços e renasço me ti
para de novo procurar-te em todos os minutos
percorrendo todos os rios, todas as aldeias do teu corpo
até chegar à tua boca, cheio de sede, ávido de ti,
depois de me perder no deserto branco da tua pele. 


Amanheço sem rosto e sem braços, completamente nu,
deixando que doas em mim como um mistério
como se o teu ventre pudesse ser a minha boca
como se eu nascesse de ti para te amar e me esquecer.
E levanto-me
e bato a todas as tuas portas (afinal as minhas)
e tu não me respondes. Percorro todos os corredores
do teu silêncio e não te encontro em nenhuma parte.
Grito por ti até sentir o sabor do sangue nos meus lábios.
Atiro-me contra as barreiras que me separam de ti
e aí adormeço, cansado, como um náufrago
e então és tu, são os teus braços a minha praia
a minha longínqua, doce e estranha praia
onde me aqueço e deito
onde enlouqueço à tua espera.


Ó meu amor, meu amor, meu amor, 
foste sempre o meu poema, a minha canção de gesta,
a minha certeza e a minha dúvida,
o meu vinho e o meu cálice.


Tu és no meu país deserto a última rosa.


Inventei-te em delírio. E trago-te em mim
por entre os mortos exilados que caminham comigo pelas ruas.
Trago-te levantada nas minhas mãos como a única espada
para vencer o mundo.
A minha pedra absoluta.
A minha eterna sede.
A minha ilha.


Ó meu amor, meu amor, meu amor. 


Joaquim Pessoa 

A nossa vitória de cada dia

Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceite o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.

Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingénuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

Clarice Lispector, in 'Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres'

Lágrimas Ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que rí e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!



Florbela Espanca

sexta-feira, 22 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Há dois tipos de pessoas no mundo: as que usam outras para conseguirem o que querem e as que não usam ninguém e conseguem tudo sozinhas.  

quarta-feira, 20 de junho de 2012


"Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é.
Mesmo que outras pessoas não se importem.
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado...
Um covarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos."
Mahatma Gandhi

Conselhos de amigo


terça-feira, 19 de junho de 2012

Pergunta profunda

Porque é que quando nos magoamos na alma, choramos? 

Como lidar com pessoas difíceis (história linda!!)

Uma jovem mulher, Yun Ok, foi até o célebre monge da montanha.

- Ó respeitável sábio - disse ela. - Estou em dificuldades! Faça-me uma poção.

- Tudo bem - disse o sábio. - Qual é sua história?

- É meu marido. Nos últimos anos, ele esteve ausente, lutando numa guerra. Agora que voltou, quase não fala comigo. Se falo, ele parece não ouvir. Quando abre a boca para falar, é rude e zangado. Se lhe sirvo comida, ele não gosta; empurra o prato para o lado e sai da mesa raivoso. Preciso de uma poção para que ele volte a ser amoroso e carinhoso!

O sábio respondeu:
- Tenho a receita. Mas o ingrediente essencial é o bigode de um tigre vivo.

- O bigode de um tigre vivo! - disse a moça. - Como vou conseguir isso?

- Se a poção for realmente importante para você, então você terá êxito - respondeu o monge.

A moça foi para casa. Naquela noite, enquanto o marido dormia, saiu furtivamente com uma tigela de arroz e um naco de carne. Chegou a uma prudente distância da caverna de um tigre, estendeu a comida e o chamou para comer. O tigre não veio. Na noite seguinte, fez a mesma coisa, desta vez mais perto da caverna. De novo, nada aconteceu. Todas as noites ela ia à caverna, cada vez se aproximando mais. Pouco a pouco o tigre acostumou-se com ela. Certa noite, chegou a uma distância da qual se poderia atirar uma pedra na caverna e parou. A moça e o tigre fitaram-se sob a luz da lua. Na noite seguinte, ela se aproximou ainda mais, a ponto de estar tão próxima que poderia falar com o tigre com uma voz muito suave. Pouco depois, o tigre comeu a comida oferecida.

Na outra noite, o tigre a esperava. Depois que ele comeu, ela passou a mão sobre sua cabeça, e ele começou a ronronar. Seis meses haviam se passado desde a noite da primeira visita. Finalmente, depois de tê-lo acariciado na cabeça, ela disse: "Ó generoso Tigre, preciso de um de seus bigodes. Por favor, não se zangue comigo!". E ela cortou um dos bigodes. O tigre não se zangou, e a lambeu. Ela correu em disparada pela trilha, com o bigode nas mãos. Exultante, chegou à caverna do eremita: "Ó grande sábio, consegui o bigode do tigre! Agora você pode fazer a poção mágica!". O sábio examinou o bigode cuidadosamente, satisfeito porque era mesmo de tigre, e jogou-o na fogueira.

- O que você fez? - gritou a moça. - Depois de todo o esforço que eu fiz para pegar o bigode!

- Conte-me como você o conseguiu - disse o sábio.

- Todas as noites, eu ia à caverna do tigre com uma tigela de comida, para ganhar sua confiança. Falava docemente com ele, para fazê-lo compreender que só queria seu bem. Fui paciente. Cada noite, levava comida sabendo que ele não a comeria. Mas não desisti. Nunca falei asperamente, nem o censurei. Finalmente, numa noite, ele andou alguns passos em minha direção. Nas noites seguintes, ele já estava me esperando na trilha e comia da tigela. Passei a mão em sua cabeça e ele começou a ronronar. Foi aí que consegui cortar o bigode dele.

- Você domesticou o tigre com sua persistência e seu amor - disse o sábio.

- Mas você jogou o bigode do tigre no fogo! Foi tudo a troco de nada! - lamentou-se ela.

- Não, não foi tudo a troco de nada. Você não precisa mais do bigode. Será que seu marido é mais feroz que um tigre? Será que ele é menos sensível ao carinho e à compreensão? Se você é capaz de ganhar a confiança de um animal selvagem e sedento de sangue com suavidade e paciência, certamente poderá fazer o mesmo com seu marido!

Yun Ok permaneceu emudecida por alguns momentos. Então voltou pela trilha, refletindo sobre a grande verdade que havia aprendido do sábio da montanha.

MORAL DA HISTÓRIA:
O segredo para lidar com pessoas difíceis é não morder a isca da negatividade delas e deixar que elas mordam sua isca de um coração empático e cheio de amor.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Música do dia



Nada es para siempre - Luis Fonsi


Nada es para siempre amor,
hoy nos toca compartir la misma luna
y mañana quién sabrá si hay una separación o habrá fortuna...
Nadie sabe amor
nadie sabe qué podrá pasar mañana
Quiero amarte hoy
quiero abrir todas las puertas de mi alma


Te quiero hoy
quiero abrirle al corazón una ventana
Esto es amor


y es tan grande que no cabe en mis palabras
quiero amarte hoy, quiero amarte hoy
por si no hay mañana

Somos como arena y mar
somos más que una ilusión porque no hay duda
y esta historia de los dos
es tan linda como nunca hubo ninguna

Nadie sabe amor
nadie sabe qué podrá pasar mañana
Quiero amarte hoy
quiero abrir todas las puertas de mi alma


Te quiero hoy
quiero abrirle al corazón una ventana
Esto es amor
y es tan grande que no cabe en mis palabras
quiero amarte hoy, quiero amarte hoy
por si no hay mañana

domingo, 17 de junho de 2012

Carta ao sr. Primeiro Ministro (escrita por mim)



Sr Primeiro Ministro,

Antes de mais, os meus sinceros cumprimentos e espero que tenha passado muito bem a semana - isto com este calor ninguém aguenta, mas pronto, o tempo tem andado assim, ora frio ora calor. Espero que por essas bandas (não me tenho deslocado muito à capital) as coisas estejam melhorzinhas, por cá nem por isso.
Escrevo-lhe esta carta porque considero que as coisas andam muito malparadas e a malta só reclama e não diz nada. Então, decidi-me corajosamente a escrever esta humilde cartinha com a esperança que o sr. Coelho me tome em consideração.
Em primeiro lugar, gostaria só de dizer que numa coisa concordo consigo: a culpa de Portugal estar a passar uma grande crise é nossa. Sim, leu bem, concordo plenamente! E isto por várias razões: primeiro, porque realmente o povo gosta de gastar mais do que o que tem (já sabe como é: passar os dias inteiros na esplanada do café - excepto no Inverno que tá frio e chove - e usar roupa de marca (quem diz roupa, diz carros, casas, ir de férias,...) mesmo sem ter dinheiro para a comprar, é sempre bonito aos olhos dos outros, que obrigatóriamente têm uma vida sempre pior que a nossa), depois porque conseguimos ser parvos ao ponto de ainda escolher políticos (olhe, lá como o sr. Alberto Jardim que tem a mania que pode tudo) para, supostamente, nos representarem, e o que fazem é roubar o dinheiro que pagamos para o Estado.
Também lhe digo... um dia quando pararem de nos tirar o dinheiro e o passarem a usar como deve ser (saúde pública, educação, ajuda social, enfim, o básico) em vez de o porem nos vossos bolsos, talvez o país se endireite (digo eu, vá) e aí nem vai ser preciso emigrar para lado nenhum. Entretanto, convinha que compreendessem que o povo é que manda aqui, não vocês. Vocês são apenas nossos representantes e, se bem se lembram há uns anos atrás (só vou falar de 2 eventos porque dos outros não me recordo bem e também estes chegam) um rei e um filho foram assassinados (epah, cansámo-nos da monarquia) para implantar a República e, muitos anos mais tarde, fizémos uma revolução com cravos nas armas dos militares sem qualquer derrame de sangue (olhe, cansámo-nos da ditadura...) só porque queríamos a democracia. Portanto, só por aí devia recordar-se que o povo quando se aborrece, logo arranja maneira de se entreter e, qualquer dia - lá está, digo eu na minha ingenuidade - as coisas ficam mal para o vosso lado.
Por último, queria voltar a um assunto que já mencionei mas sobre o qual não me exprimi o suficiente: Oh, homem, emigrar?!...
Pronto, com isto terminei.
Espero não ter sido muito longa e não o ter aborrecido com assuntos demasiado banais - isto quando se fala da economia do país uma pessoa até se esquece do resto - e com esta me despeço.

Os meus sinceros cumprimentos para si e para a sua senhora e, sff, mande beijinhos ao resto da malta da Assembleia por mim!

De uma desempregada recém-licenciada :)

Família


sábado, 16 de junho de 2012

Desafio


Recebi este desafio da minha querida Pérola e que consiste em responder a 5 perguntas e passar o selo a 5 blogs (é o desafio "das 5 coisas", parece-me :P)

Descreve 5 traços teus: sou carinhosa, preguiçosa, tenho bom humor, um feitio péssimo e sou teimosa

Preferes quente ou frio: gosto de ambos

O porquê da escolha do nome do teu blog: inspirado na música da Adele

Acreditas no teu país? tenho que essencialmente acreditar nas pessoas que se encontram nele, e acho que tenho motivos para isso (embora seja preciso muito para que haja mudanças)

O que mais detestas: pessoas literalmente estúpidas (nada a ver com cultura geral!) e injustiça.
 Passo este desafio a todos os blogs que estiverem interessados em levar este selo lindo :) 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Não há nada que doa mais que um amor não correspondido, um amor sincero perdido e a incapacidade de dar amor a quem mais nos estima. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.

Pablo Neruda

Música do dia (portuguesa)



Anaquim e Ana Bacalhau - O meu coração


"O meu coração é um viajante
Que se entrega num instante
Por ai a onde for

Acha que sabe bem o que eu preciso
Prende-se a qualquer sorriso
Sem motivos de maior

O meu coração é inocente
Pensa que a vida é um mar de rosas
Mas eu que vi espinhos em toda a gente
Afasto essas certezas duvidosas

O meu coração é um bicho muito estranho
Que se esconde e não responde a quem chamar
Alérgico ao exterior vive na toca
Onde se esconde e sufoca por não ver entrar o ar

O meu coração vive trancado
Diz que atirou a chave ao mar
E eu que a procurei por todo o lado
Só me resta assim continuar

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti

Já encontraste?
Demoras muito ou quê?

O meu coração é uma criança
Ansiosa pela dança de quem lhe estender a mão
Mas este é caprichoso, inclusivo
Analista compulsivo que não chega à conclusão

O meu coração segue as novelas
Jubila com as falas das atrizes

O meu carrega histórias de mazelas
E afasta-se desses finais felizes

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti

Falei primeiro a bem por ser assunto de respeito
Mas não me deu ouvidos, prosseguiu naquele jeito

Mudei para as ameaças
Tentei que usasse a razão
Mas é palavra estranha pro meu pobre coração

Farta desses maus tratos fiz as malas e parti
E logo te encontrei com o mesmo modo que eu sofri
A mesma frustração
A mesma pose o mesmo olhar
E em teu toque senti no meu corpo outro pulsar

Juntos rimos de tudo
Só choramos nas novelas
Fingimos ser crianças e dançamos como elas
Perdemos noite e dia e entre histórias e canções
Juntamos nomes, gostos e moradas
E quase sem dar por nada
Encontramos corações

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti"

domingo, 10 de junho de 2012

Tentativas de escrita de uma poesia erótica

"Anseio os teus lábios tocando nos meus, 
a tua pele suada que me leva aos céus
quando me abraças no mais puro desejo.
Banhando-me nos delírios do teu corpo
sinto o paraíso mais perto.
São esses momentos que me aquecem a alma
e me fazem sentir um desejo maior
pois aquilo que sinto por ti
é a mais simples e pura forma de amor."
Eu mesma

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Escrever...o que dita o coração

Bem, eu não tenho postado nada por cá porque a minha inspiração anda em baixo... Ando cansada, por vezes triste, e não quero estar a "esparramar" (sim, usa-se esta palavra cá) a minha tristeza pelo blog, são momentos que toda a gente tem, nem sempre está tudo bem e por isso é normal que nem sempre nos sintamos felizes com vontade de cantar. Mas ainda assim, para a escrita não tenho tido inspiração mesmo nenhuma (nenhum tema em particular) e por isso, vou fazer aquilo que o cartoon me dita:
e colocar tão interessante assunto no blog! 

Bem, como não sou ora assim tão pouco interessante, aproveito para partilhar aqui a minha "música do dia":

 
Hangover - Buraka Som Sistema

Daquelas pequeníssimas ironias da vida

Mas quem é que se esquece do seu próprio PIN do Multibanco? E se eu fosse assaltada na rua e me estivessem a apontar uma arma à cabeça para lhes dar o dinheiro da conta? Morria ali! ...

sexta-feira, 1 de junho de 2012



Mais um selo lindo para dar cor ao meu blog tão pobrezinho ...:)
Segundo as regras:

1- Dizer quem criou o selo e linkar o seu nome: Foi a dona deste blog
2- Dizer quem ofereceu o selo e linkar o nome da pessoa: Pérola

3- Responder às perguntas:
- Diz qual é o teu clube : 
eu costumo sempre dizer que sou do Benfica, se bem que aqui por casa não temos nenhum clube em especial e por isso, torço pela selecção

- Qual o teu maior sonho: 
não tenho nenhum sonho em particular que gostasse de ver realizado, mas gostava muito de me tornar uma pessoa "melhor" e superar-me a mim mesma

- Qual é o teu animal favorito:
 eu adoro todos, mas gosto muito de cavalos

- O que mais irrita?
estupidez (no sentido literal da palavra, em que as pessoas não se compreendem umas às outras e nem o querem fazer)

- Que tipo de filme preferes? 
comédias

- Qual a rede social que mais gostas? 
Peço desculpa aos adeptos da Blogosfera, mas gosto muito do Facebook

- Quais as palavras que estás sempre a repetir: 
"Tipo" (de vez em quando)

- Diz um desporto que adores: 
ginástica, caminhada (se também for considerado desporto)

- Se pudesses pedir um desejo ao génio da lâmpada, qual seria? 
gostava muito que as pessoas se entendessem umas às outras e, acima de tudo, se respeitassem entre elas e os outros seres vivos que também cá estão

- Qual é o teu nome:
Hum.... Blackye (por estas bandas)

Eu não vou mesmo escolher nenhum blog em particular para dar o selo (pois acho que todos o merecem), por isso, vou deixá-lo aqui e POR FAVOR levem-no :) eu peço (eu mando, até, se for preciso!)