quarta-feira, 25 de julho de 2012

Escritor José Régio

Não deixa de ser caricata, uma situação que reparei há dias quando na frente da fachada da Casa Museu José Régio, em Portalegre.
Durante a vida, o escritor sempre quis ser reconhecido pelas prosas que escreveu, pois considerava-as ( e com todo o mérito) que eram bastante melhores que as suas poesias, no entanto, sempre o conheceram como poeta e, assim, recusavam-se a ver o grande Homem na sua obra escrita. E muitas vezes, aborrecido, escreveu longas cartas para os amigos a desabafar sobre as críticas sobre as suas obras, pouco simpáticas, que recebia nos jornais e revistas publicados.
E (pobre homem!) não é que depois de já não estar nesta vida, depois de já não ter podido assistir à organização e abertura da sua Casa-Museu, nesta cidade, a bendita ainda tem esta inscrição na fronte:



Ou muito me engano ou há-de o senhor não estar muito descansado, esteja ele onde estiver (e já desde 1071)... Mas que agora se faça jus à sua obra e que seja reconhecido (pelo menos em morte, já que o não foi em vida) pelas fantásticas obras poéticas e prosas que escreveu).

2 comentários:

Pérola disse...

Gosto de José Régio, bastante.
É impressão minha ou houve alterações das grandes por estes lados?
Gosto!
Postarei o selo da amizade às 14h, não o queres ir buscar?
beijinho

M* disse...

Obrigada :)
Pelos teus também já houve... e gostei do aspecto final.
Vou agora (se já estiver disponível) ou mais logo quando voltar.
Beijinhos