domingo, 4 de outubro de 2015

Não adianta querer fazer falta, se nunca soube estar perto.

"Se sinto falta? Em nada. Eu sinto apenas carinho. Guardo com o devido respeito as lembranças do que foi bom. Porque, é claro, sempre pode ser bom. Mas apenas isso. O bom não necessariamente nos faz bem. É a grande diferença entre ser prazeroso e ser recíproco. Como as bombas de chocolate, por exemplo. São deliciosas. Mas não preenchem o nosso vazio. Por isso, não adianta enviar mensagens de madrugada, quando a sua ausência deixou de ser sentida. De nada adianta perguntar “saudades?”, quando nunca soube a diferença entre presença e comodismo. Não ame para ser lembrado. Ame para não ser esquecido. Pelo menos até o fim. Todos os segundos. Todos os dias. Em troca, exija o mesmo. Não aceite menos do que é capaz de entregar. Não aceite menos do que o espaço por você preenchido. Essa é a minha regra: vazio por vazio, eu prefiro o ar. É mais leve. Além de um óbvio motivo: sem ele, eu não vivo. "

Palavras de um Homem Que Sente

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