sexta-feira, 27 de junho de 2014

Memória das minhas putas tristes

Já há muito que não lia livro nenhum, infelizmente, esta semana foi este que arranjei. E não me arrependo. É uma boa leitura.

(foi a imagem que consegui encontrar na internet, da edição que estou a ler)



As pessoas e as suas necessidades

Como todos sabemos, toda a gente precisa de intrigas. Ser intriguista, para muita gente, é o seu ar. Se não disserem mal de alguém, se não andarem a informar-se acerca da vida de alguém para propositadamente  falar mal, não vivem.
É o que acontece com alguns colegas meus. Como sabem, a partir do momento em que partilham um espaço com várias pessoas (seja numa casa, numa residência, na universidade, etc.) estão obrigatoriamente a conviver com gente de todos os feitios, de todas as personalidades. Eu calho a ter azar nas personalidades que encontro.
Vim para um local com uma fama (sem proveito) que era uma pessoa conflituosa, capaz de arranjar problemas com as pessoas. Ora, é normal as pessoas acreditarem no que dizem de mim, não é normal tentarem infernizarem-me a vida a acreditar piamente nisso. Mas é o que acontece.

Portanto, desde já, se alguma dessas pessoas me estiver a ler (o que eu duvido), quero começar a pedir desculpa...por existir (há que começar por baixo), por ser uma pessoa má e conflituosa (confesso que é chato estar sempre a querer arranjar discussões, por vezes canso-me, mas juro que me vou esforçar para tentar discutir mais vezes) e, por último, por ter feito muito mal a estas pessoas - por apenas me resumir a dizer "bom dia" e "boa noite" e não dar mais conversa... (Imagino que deva ser muito duro para a restante sociedade apenas tirar de mim esse tipo de palavras, sendo eu quem sou, mas pronto, é como vivo com a fama)

Por último, gostaria apenas de perguntar: então se sou eu tão conflituosa, andam-me a chatear a cabeça para...? E se sou tão conflituosa, porque raio não respondo às provocações...? Supostamente devia amar andar a discutir com as pessoas, não?


Era só isto...