segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O porco preto do (passe a publicidade) Continente


"Os porcos [alentejanos] são criados de forma tradicional e ecológica, fazendo longas caminhadas nos montados, pastando ervas aromáticas, raízes e bolota."
Tudo o que comem sabe-se que fica incorporado na carne sua proveniente, mas mesmo assim, dá que pensar: se os bichos se descuidam e comem ervas aromáticas a mais (uma enorme variedade) acabam por ficar com a carne muito "condimentada".
(era uma piada, para quem não percebeu...)

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Podem pensar que sou mal encarada à vontade, que não tenho simpatia por ninguém e que não desejo bem a ninguém. Pois, nada disso. Mas para ser diferente não vou desejar feliz 2013 a ninguém muito menos boas entradas. Mas só vos quero relembrar que acabámos por este ano sofrer um falso aviso de fim de mundo e por isso convém aproveitar ao máximo o tempo que temos a mais (sim, porque em Dezembro de 2012 já não era para haver mundo, foi muita sorte a nossa). Por isso, em vez de se preocuparem com o "novo ano" que se avizinha (que no fundo é igual aos outros todos) preocupem-se em aproveitar da melhor forma o tempo com quem amam. E principalmente e acima de tudo, partilhem amor por quem o sentem, família, amigos, namorada/o, ... há coisas que são mais importantes do que outras. 




quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Homens!

Ultimamente (sempre senti, mas só agora senti necessidade de o exprimir) ando farta de homens que não prestam, que vêm para cima de todas as mulheres com a mesma cantiga de sempre "Adoro-te e é só a ti que te quero". Vai-se a ver e a cantiga é sempre a mesma, a preocupação pela mulher supostamente amada é nula e ando tudo à volta do mesmo. 
Já ando farta de conhecer pessoas assim, mentirosas... e com falsos sentimentos. 
Depois sinto uma enorme vontade em fazer o mesmo com eles. É esperar por uma boa oportunidade para tal...

domingo, 23 de dezembro de 2012

Merry X-mas!

Como só há algumas horas é que de facto me apercebi que o Natal é já amanhã... coisa que eu juro que não tinha reparado antes, desejo a todos aqueles me lêem (por seguir ou porque casualmente me encontraram pela Internet) um excelente Natal cheio de amor para todos. Nem que durante o ano todo estejamos a sofrer com os nossos problemas (porque os temos) mas ao menos que cheguemos ao final do ano e tudo seja esquecido nos momentos que passamos com a família e amigos e pessoas que nos amam.

Feliz Natal!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Fiiiiuuuu

E chegaram as tão ansiadas férias... pelo trabalho e pelo custo que houve no concluir de tudo, é mesmo para respirar de alívio. Mas já quase que acabou... falta o resto, agora.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

É simplesmente bom para não partilhar

‎"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo
Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores
portugueses."

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez
porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de
frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti?

Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras.
Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A
minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num
supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo
marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo
marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria
quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso:
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

JOÃO QUADROS . NEGÓCIOS ONLINE
(TEXTO ESCRITO EM COMPLETO DESACORDO ORTOGRÁFICO)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Condicionantes à vida social

Se calhar o meu problema é mesmo tomar a parte pelo todo e pensar que o que faz comigo, faz com toda a gente. Entre outros.

(para quem não percebeu, estou mesmo a falar da minha vida e da minha vida social)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dança

Rain dance in red - Karen Tarlton



A dança e a alma

"A dança?Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural

No solo não,no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva, força, perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão 
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas"

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 8 de dezembro de 2012

Bode ou carneiro?

Como pessoa muito ligada aos animais, muito dada à sapiência da anatomia animal, exognósia e termos comuns e científicos para indicar seja o que for, tenho a obrigação de saber que entre um bode e um carneiro existem diferenças notáveis. No entanto, não sei por alma de quem (talvez da minha) o meu cérebro insiste em confundir os termos e não os associar aos conceitos. De tal forma que, há dias, numa primeira vez  com malta da veterinária, andando a passear um carneiro amestrado com o dono insisti várias vezes (perante o espanto de ver um carneiro a passear qual cãozinho amestrado) "É um bode! é um bode!". Escusado será dizer que parei quando me chamaram a atenção dizendo "Não é um bode, é um carneiro!"
Não sou parva, mas acreditem que disfarço bem...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Narciso



"Dentro de mim me quis eu ver. Tremia, 
Dobrado em dois sobre o meu próprio poço... 
Ah, que terrível face e que arcabouço 
Este meu corpo lânguido escondia! 

Ó boca tumular, cerrada e fria, 
Cujo silêncio esfíngico bem ouço! 
Ó lindos olhos sôfregos, de moço, 
Numa fronte a suar melancolia! 

Assim me desejei nestas imagens. 
Meus poemas requintados e selvagens, 
O meu Desejo os sulca de vermelho: 

Que eu vivo à espera dessa noite estranha, 
Noite de amor em que me goze e tenha, 
...Lá no fundo do poço em que me espelho!"

José Régio

Lá como em certos sítios

Será que se eu transformar assim do nada, o meu blog de gente culta, inteligente e sábia, num antro de pornografia e promiscuidade terei um acréscimo de visualizações?
Talvez um dia me apeteça colocar na página inicial do blogue um aviso de conteúdos. Até lá, vou continuar com o erotismo das palavras que esse, para mim, é aquele que mais me embeleza a alma.


Dar é não fazer amor (Luiz Fernando Veríssimo)
"Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca…
Te chama de nomes que eu não escreveria…
Não te vira com delicadeza…
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar….
Sem querer apresentar pra mãe…
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral…
Te amolece o gingado…
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
‘Que que cê acha amor?’.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho…
É não ter alguém para ouvir seus dengos…
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar…

Experimente ser amado…"



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

É quando começas a notar em certos pormenores em ti, em certas características que qualquer outra pessoa (e até tu próprio) admitirias serem defeitos que ninguém tem obrigação de gostar, que chegas à conclusão que aquela pessoa que te afirmava (ou afirma) que gosta realmente de ti é sincera no que diz... E por aí percebes a injustiça dos teus actos.

Música do dia - Never say goodbye


Never say goodbye - B-leza feat Carolina


sábado, 1 de dezembro de 2012

h^2

Infelizmente para a humanidade a inteligência não é uma característica com uma alta heritabilidade.