Estou mais perto de ti porque te amo.
Os meus beijos nascem já na tua boca.
Não poderei escrever teu nome com palavras.
Tu estás em toda a parte e enlouqueces-me.
Canto os teus olhos mas não sei do teu rosto.
Quero a tua boca aberta em minha boca.
E amo-te como se nunca te tivesse amado
porque tu estás em mim mas ausente de mim.
Nesta noite sei apenas dos teus gestos
e procuro o teu corpo para além dos meus dedos.
Trago as mãos distantes do teu peito.
Sim, tu estás em toda a parte. Em toda a parte.
Tão por dentro de mim. Tão ausente de mim.
E eu estou perto de ti porque te amo.
Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'
Someone Like Me
Um blog feito de pensamentos inspirados em tudo e alguma coisa.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Vende-se
Procuro emprego bem pago como vendedora.
Em particular, gostaria que me dessem a oportunidade de vender umas pedritas azuis, com um líquido, que dizem pertencentes a Santo António, padroeiro da cidade de Portalegre.
De uma altura em que ele ia à mata mijar (peço perdão aos especialistas mais sensíveis pelas expressões populares utilizadas).
Diz a lenda que, quando o santo estava a realizar as suas necessidades fisiológicas, o líquido libertado ficou armazenado em pedras de cor azul, tendo aí permanecido armazenadas até à data.
5€ cada + Portes de envio
Em particular, gostaria que me dessem a oportunidade de vender umas pedritas azuis, com um líquido, que dizem pertencentes a Santo António, padroeiro da cidade de Portalegre.
De uma altura em que ele ia à mata mijar (peço perdão aos especialistas mais sensíveis pelas expressões populares utilizadas).
Diz a lenda que, quando o santo estava a realizar as suas necessidades fisiológicas, o líquido libertado ficou armazenado em pedras de cor azul, tendo aí permanecido armazenadas até à data.
5€ cada + Portes de envio
Bastava-nos amar
Bastava-nos amar. E não bastava
o mar. E o corpo? O corpo que se enleia?
O vento como um barco: a navegar.
Pelo mar. Por um rio ou uma veia.
Bastava-nos ficar. E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.
Já não bastava olhar. Urgente: amar.
E ficar. E fazermos uma teia.
Respirar. Respirar. Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.
E bastava. Bastava respirar
a tua pele molhada de sereia.
Bastava, sim, encher o peito de ar.
Fazer amor contigo sobre a areia.
Joaquim Pessoa, in 'Português Suave'
o mar. E o corpo? O corpo que se enleia?
O vento como um barco: a navegar.
Pelo mar. Por um rio ou uma veia.
Bastava-nos ficar. E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.
Já não bastava olhar. Urgente: amar.
E ficar. E fazermos uma teia.
Respirar. Respirar. Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.
E bastava. Bastava respirar
a tua pele molhada de sereia.
Bastava, sim, encher o peito de ar.
Fazer amor contigo sobre a areia.
Joaquim Pessoa, in 'Português Suave'
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Sair da zona de conforto - artigo transcrito
"É fácil ficar presa a uma rotina, no trabalho e também na vida pessoal. A maior parte das pessoas age por hábitos, mas o hábito é um padrão mental e comportamental instituído pela repetição. Ou seja, se fizer sempre as mesmas coisas obterá sempre os mesmos resultados. Resumindo: não evolui. Assumir desafios é uma excelente maneira de sair da chamada zona de conforto, de se pôr à prova e de mostrar a si mesma e ao mundo do que é realmente capaz.
Empresários bem sucedidos, como, por exemplo, o incontornável Richard Branson, fundador da Virgin, reconhecem que se pode tirar grandes benefícios da fuga aos dias sempre iguais. “Arriscar é uma excelente forma de me testar a mim próprio e ao grupo, e também uma maneira de ultrapassar os limites”, explicou ao siteentrepreneur.com. “Todas as pessoas deviam aperfeiçoar estas habilidades porque terão que enfrentar adversidades em certas altura da vida. Não interessa em que indústria se trabalha. A natureza do negócio é a mudança, seja ele qual for.”
Está mais convencida? Não dê ouvidos às frases que lhe martelam a mente sempre que pensa em fazer uma coisa diferente – “Não sou capaz”, “É difícil”, “Isto não é para mim”. Deixamos-lhe cinco razões para sair da sua zona de conforto
Cresce mais depressa
Resistir à mudança não a ajuda a ganhar novas habilidades e a aprender a lidar com experiências novas. Só cresce, como pessoa e como profissional, quando ousa testar os seus limites.
Dica: o medo tem de ser enfrentado e combatido.
Dica: o medo tem de ser enfrentado e combatido.
Ganha confiança
É o que acontece quando decide fazer algo que duvida ser capaz de concretizar ou quando ultrapassa o que sentia como um limite.
Dica: a auto-confiança não diz apenas respeito aos conhecimentos já adquiridos, ela também se reforça perante a perspetiva de fazer algo diferente e de acreditar que pode vir a ser bem sucedida.
Dica: a auto-confiança não diz apenas respeito aos conhecimentos já adquiridos, ela também se reforça perante a perspetiva de fazer algo diferente e de acreditar que pode vir a ser bem sucedida.
Aprende coisas novas
É mais cómodo evitar oportunidades com receio da novidade e de não ser capaz. No entanto, aprender a lidar com o desconhecido e com o desafio ensina-lhe coisas sobre si, sobre a sua forma de agir e do que é capaz em determinadas situações.
Dica: É um ato de inteligência perceber como se comporta em situações de aprendizagem.
Dica: É um ato de inteligência perceber como se comporta em situações de aprendizagem.
Faz coisas que a maioria das pessoas não faz
Propondo coisas que os outros não estão dispostos a fazer ou fazendo-as de uma maneira diferente, pode aumentar consideravelmente as suas possibilidades de sucesso.
Dica: Se fizer o que sempre tem feito, consegue simplesmente os mesmos resultados e não passa ao nível seguinte.
Dica: Se fizer o que sempre tem feito, consegue simplesmente os mesmos resultados e não passa ao nível seguinte.
Encontra novas oportunidades
Fica mais exposta a oportunidades porque se coloca num mundo de novas situações, onde podem surgir mais-valias.
Dica: Suba a fasquia e parta em busca de novas oportunidades.
Dica: Suba a fasquia e parta em busca de novas oportunidades.
Alarga a sua zona de conforto
É isso mesmo, à medida que vai arriscando novas experiências e aceitando expor-se aos seus receios, passa a sentir-se familiarizada com novas ideias, novas responsabilidades, novos desafios e incorpora-os na sua zona de conforto, tornando-a cada vez mais ampla.
Dica: comece com situações que apesar de diferentes lhe são familiares, para ir ganhando confiança.
Dica: comece com situações que apesar de diferentes lhe são familiares, para ir ganhando confiança.
Fica uma pergunta no ar: O que vai fazer em 2016 para se sentir desconfortável?"
Artigo publicado por Helena Faria no site Executiva.pt
Não vou comentar nem acrescentar nada ao texto porque considero que está muito bem escrito. Mas ressalto a ideia principal que "se fizer sempre a mesma coisa, terá sempre o mesmo resultado".
sábado, 26 de dezembro de 2015
Só há duas coisas que me causam uma enorme depressão: ter um dos meus grandes objectivos quase cumprido (o quase é que deprime) e ouvir a minha mãe dizer (quando lhe dá para isso) "gostava tanto que tivesses um namorado". Com a quantidade de lágrimas que já me fartei de derramar e grandes erros que acabei por pagar, não tenho pressa nenhuma de que isso aconteça...
Canção
Se fosses luz serias a mais bela
De quantas há no mundo: – a luz do dia!
- Bendito seja o teu sorriso
Que desata a inspiração
Da minha fantasia!
Se fosses flor serias o perfume
Concentrado e divino que perturba
O sentir de quem nasce para amar!
- Se desejo o teu corpo é porque tenho
Dentro de mim
A sede e a vibração de te beijar!
Se fosses água – música da terra,
Serias água pura e sempre calma!
- Mas de tudo que possas ser na vida,
Só quero, meu amor, que sejas alma!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
Palavras para inspirar
Fruto das minhas deambulações pelo imenso mundo da blogosfera:
(Texto publicado aqui)
«Someone once asked me what I regarded as the three most important requirements for happiness. My answer was: ‘A feeling that you have been honest with yourself and those around you; a feeling that you have done the best you could both in your personal life and in your work; and the ability to love others.’
But there is another basic requirement, and I can’t understand now how I forgot it at the time: that is the feeling that you are, in some way, useful. Usefulness, whatever form it may take, is the price we should pay for the air we breathe and the food we eat and the privilege of being alive. And it is its own reward, as well, for it is the beginning of happiness, just as self-pity and withdrawal from the battle are the beginning of misery.
(...)
It’s your life — but only if you make it so. The standards by which you live must be your own standards, your own values, your own convictions in regard to what is right and wrong, what is true and false, what is important and what is trivial. When you adopt the standards and the values of someone else or a community or a pressure group, you surrender your own integrity. You become, to the extent of your surrender, less of a human being.»
(Texto publicado aqui)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Homem que é Homem (com H maiúsculo)...
"Um homem realmente apaixonado, realmente interessado, mas sobretudo realmente homem, não se deixa abalar por nada. Manifesta o seu amor, mesmo que não seja de imediato ou (só) por palavras. Eles não são tão ardilosos nem tão tímidos como as mulheres: têm muito mais dificuldade em disfarçar o que sentem. Querem saber se um rapaz gosta de vocês ou não? Basta ver se ele vos trata como se vocês valessem a pena.
Como se fossem dignas de pequenos ou grandes ajustes, esforços e sacrifícios.
Quando ele não desanima à primeira, insiste dentro do razoável, se deixa entusiasmar pelo jogo da conquista em vez de se acobardar (ou seja, é másculo e cavalheiro que chegue para compreender quando uma mulher não faz logo uma festa ante os aos seus convites e declarações), se procura ser em tudo agradável e útil (tem uma dificuldade? Ele oferece ajuda. Houve uma má impressão? Ele esclarece o assunto sem mais aquelas) se mostra desejar a sua companhia acima de qualquer outra e faz tudo para que se sinta bem, então é porque se importa e tem boas intenções .
Caso contrário, se há "mixed signals", se ele alimenta mal entendidos, se vive de indirectas...deixe-se de lado o wishful thinking ou o "ele adora-me, mas...".
Há que ser realista e objectiva: ou não está assim tão interessado, ou até está mas toma a mulher em causa por garantida, ou é um xoninhas que está longe de alguma vez vir a ser um homem a sério. Em qualquer dos casos, quem procede assim não interessa. Nenhuma mulher com sentido de dignidade pessoal deve aceitar menos do que ser tratada como "a rapariga dos sonhos dele". É claro que ninguém é perfeito e todas as relações têm esquisitices e "fases"; mas um homem que ama, e que é realmente masculino, tentará ser um Siegfried sempre que puder, nas grandes e pequenas coisas."
(do blogue da Imperatriz Sissi)
Tive que partilhar o texto. Resume tudo aquilo que penso relativamente ao assunto. E resume também a minha opinião acerca de umas quantas "miúdas sofredoras" (como eu já fui em tempos, convenhamos) que acham que "ele vale a pena, a culpa é da outra", "ele vai arrepender-se e vai ainda ver que me ama só que não sabe", etc e tal (vá, eu fui uma miúda sofredora, confesso, mas não tão avoada assim) e abrem os olhos de uma vez por todas. Homem que é Homem (com H maiúsculo) não arranja desculpas, não acredita em suposições, não vive de indirectas e do "ah, se eu fizer isto, pode ser que assim ela repare em mim, se não reparar é porque não presta" e mil e quinhentos etecetras. Homem que é Homem (novamente repito para se interiorizar bem a ideia) tem um bom carácter, respeita a mulher que gosta, chega-se à frente e luta por ela. Não contra dragões ou outros monstros, mas não se deixando ir abaixo e fazendo por mostrar o quanto ela é especial e imprescindível na sua vida. Isto é um verdadeiro Homem! E nenhuma mulher (uma verdadeira mulher) deve aceitar um homem que não a saiba tratar como merece, nem deixar-se espezinhar por quem não vale a pena. "Mulheres há muitas", é verdade. Mas não há nenhuma como tu. Se ele simplesmente não é capaz de ver isso, então não vale a pena o tempo que perdes com ele, porque depois da fase linda da paixão, vem a fase mais complicada do amor. E uma mulher de verdade quer um homem de verdade ao lado para compartilhar o resto da vida.
Como se fossem dignas de pequenos ou grandes ajustes, esforços e sacrifícios.
Quando ele não desanima à primeira, insiste dentro do razoável, se deixa entusiasmar pelo jogo da conquista em vez de se acobardar (ou seja, é másculo e cavalheiro que chegue para compreender quando uma mulher não faz logo uma festa ante os aos seus convites e declarações), se procura ser em tudo agradável e útil (tem uma dificuldade? Ele oferece ajuda. Houve uma má impressão? Ele esclarece o assunto sem mais aquelas) se mostra desejar a sua companhia acima de qualquer outra e faz tudo para que se sinta bem, então é porque se importa e tem boas intenções .
Caso contrário, se há "mixed signals", se ele alimenta mal entendidos, se vive de indirectas...deixe-se de lado o wishful thinking ou o "ele adora-me, mas...".
Há que ser realista e objectiva: ou não está assim tão interessado, ou até está mas toma a mulher em causa por garantida, ou é um xoninhas que está longe de alguma vez vir a ser um homem a sério. Em qualquer dos casos, quem procede assim não interessa. Nenhuma mulher com sentido de dignidade pessoal deve aceitar menos do que ser tratada como "a rapariga dos sonhos dele". É claro que ninguém é perfeito e todas as relações têm esquisitices e "fases"; mas um homem que ama, e que é realmente masculino, tentará ser um Siegfried sempre que puder, nas grandes e pequenas coisas."
(do blogue da Imperatriz Sissi)
Tive que partilhar o texto. Resume tudo aquilo que penso relativamente ao assunto. E resume também a minha opinião acerca de umas quantas "miúdas sofredoras" (como eu já fui em tempos, convenhamos) que acham que "ele vale a pena, a culpa é da outra", "ele vai arrepender-se e vai ainda ver que me ama só que não sabe", etc e tal (vá, eu fui uma miúda sofredora, confesso, mas não tão avoada assim) e abrem os olhos de uma vez por todas. Homem que é Homem (com H maiúsculo) não arranja desculpas, não acredita em suposições, não vive de indirectas e do "ah, se eu fizer isto, pode ser que assim ela repare em mim, se não reparar é porque não presta" e mil e quinhentos etecetras. Homem que é Homem (novamente repito para se interiorizar bem a ideia) tem um bom carácter, respeita a mulher que gosta, chega-se à frente e luta por ela. Não contra dragões ou outros monstros, mas não se deixando ir abaixo e fazendo por mostrar o quanto ela é especial e imprescindível na sua vida. Isto é um verdadeiro Homem! E nenhuma mulher (uma verdadeira mulher) deve aceitar um homem que não a saiba tratar como merece, nem deixar-se espezinhar por quem não vale a pena. "Mulheres há muitas", é verdade. Mas não há nenhuma como tu. Se ele simplesmente não é capaz de ver isso, então não vale a pena o tempo que perdes com ele, porque depois da fase linda da paixão, vem a fase mais complicada do amor. E uma mulher de verdade quer um homem de verdade ao lado para compartilhar o resto da vida.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Inspiração
Na vida, como no tricô, por vezes tem que se ter coragem para desmanchar tudo o que deu muito trabalho, voltar à estaca zero e novamente recomeçar.
Ah, pois é! ... Pois... Pois é ... [suspiro]
Ah, pois é! ... Pois... Pois é ... [suspiro]
sábado, 12 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
A "moda" da homossexualidade
Este é o exemplo exemplar de como as coisas realmente têm tempos e espaços próprios para acontecer.
Se fosse há uns quantos séculos atrás, por exemplo, no tempo em que homossexuais eram condenados e perseguidos, as palavras do sr Nuno teriam sido abençoadas. "Ah, 90% dos homossexuais só o são por moda", então está bem, já que é moda, ninguém se chateia em perseguir um igual aos outros. E no caso do Islão, muitas mortes seriam poupadas:
"Matai aquele homem, é um demónio, um criminoso!"
"Mas senhor, ele apenas segue a moda..."
"Ah... então deixai-o!"
Agora em 2015, em Portugal, não vem a calhar... A pessoa é odiada, massacrada e axincalhada em praça pública porque acusa pessoas que não têm culpa de ter nascido como nasceram de serem responsáveis pelo próprio gosto pessoal. Se houver algum caso de algum homossexual que lhe tenha passado o gosto por homens, convido-o a mostrar-se. Fazia-se um programa das 14 h às 19 h na TVI e a coisa ficava arrumada. Assim como assim, esta nossa sociedade aberta (e o que ela tem mais é abertura! e ui que abertura!) já não vai fazer o senhor esquecer-se das palavras que naquele momento (com a mesma opção de as dizer, que os próprios gays de o serem) disse.
Para quem não sabe o que estou a falar, é só seguir o link abaixo.
http://dioguinho.pt/nuno-da-camara-pereira-90-dos-homossexuais-so-o-sao-por-moda/
Se fosse há uns quantos séculos atrás, por exemplo, no tempo em que homossexuais eram condenados e perseguidos, as palavras do sr Nuno teriam sido abençoadas. "Ah, 90% dos homossexuais só o são por moda", então está bem, já que é moda, ninguém se chateia em perseguir um igual aos outros. E no caso do Islão, muitas mortes seriam poupadas:
"Matai aquele homem, é um demónio, um criminoso!"
"Mas senhor, ele apenas segue a moda..."
"Ah... então deixai-o!"
Agora em 2015, em Portugal, não vem a calhar... A pessoa é odiada, massacrada e axincalhada em praça pública porque acusa pessoas que não têm culpa de ter nascido como nasceram de serem responsáveis pelo próprio gosto pessoal. Se houver algum caso de algum homossexual que lhe tenha passado o gosto por homens, convido-o a mostrar-se. Fazia-se um programa das 14 h às 19 h na TVI e a coisa ficava arrumada. Assim como assim, esta nossa sociedade aberta (e o que ela tem mais é abertura! e ui que abertura!) já não vai fazer o senhor esquecer-se das palavras que naquele momento (com a mesma opção de as dizer, que os próprios gays de o serem) disse.
Para quem não sabe o que estou a falar, é só seguir o link abaixo.
http://dioguinho.pt/nuno-da-camara-pereira-90-dos-homossexuais-so-o-sao-por-moda/
Cão do Barrocal Algarvio
Para não ser só depressão neste blogue... porque nem só de depressão vive uma pessoa e se vamos pensar já no fim do mundo, mais vale amanhã ninguém sair da cama e ficarmos todos enfiados nos lençóis, com as mãos na cabeça, a chorar. Ora, como o fim do mundo ainda demora e há notícias noutros campos, partilho agora uma das que costumo mais partilhar na minha página do Facebook:
o Cão do Barrocal Algarvio já é considerado uma raça. A notícia foi dada pelo Clube Português de Canicultura e vem a aumentar as nossas raças caninas autóctones para 11.
o Cão do Barrocal Algarvio já é considerado uma raça. A notícia foi dada pelo Clube Português de Canicultura e vem a aumentar as nossas raças caninas autóctones para 11.
A foto também é retirada da página do CPC do Facebook
Alterações climáticas e outros tantos
O mundo está doente, como dizia a nossa querida Mafalda há uns anos atrás.
Um século depois, o mundo continua doente e infelizmente, só agora, com os efeitos já bastante visíveis, é que as pessoas despertaram para este assunto.
Se não se mudar o mundo, ele é que muda a gente. Mas, espera, ele já nos está a mudar...
E o estado actual é muito bem representado por este cartoon.
"Devem uns velar para que outros durmam, e assim envelhece o mundo" escreveu Shakespeare.
O problema deste nosso mundo é que nem uns velam, nem uns dormem e enquanto na metade contrária vemos os problemas que estão a acontecer, nesta metade, não espera pela demora, que a nossa vida pacata também esteja prestes a terminar. Porque as pessoas são diferentes, são fáceis, são controladas, são mortais. Mas o mundo não é.
O problema deste nosso mundo é que nem uns velam, nem uns dormem e enquanto na metade contrária vemos os problemas que estão a acontecer, nesta metade, não espera pela demora, que a nossa vida pacata também esteja prestes a terminar. Porque as pessoas são diferentes, são fáceis, são controladas, são mortais. Mas o mundo não é.
Podemos matar pessoas, animais, árvores, plantas, o oceano, destruir o ar, destruir tudo. Mas no final, a morte é lenta e dolorosa...
A ignorância é, às vezes, uma bênção
Contrariamente ao que se possa pensar, por vezes, há certas coisas que é melhor nem saber. Ás vezes, a ignorância é uma bênção. E eu aprendi da pior maneira: por experiência própria.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
"Feel it"
Feel it - Jacquees (feat. Rich Homie Quan & Lloyd)
[Chorus:]
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
[Verse 1 - Jacquees:]
Tell me why you wanna be bad,
Tell me why you wanna be bad
Sweating, why you callin' me daddy
Giving you the best you ever had babe
Make me feel like you ain't ever had it
Stretching you out like you are elastic
Turn around, poke it out so I can grab it
Flip that ass over like we in gymnastics, You nasty
Uh Ah baby tell me that you want it deep-er
I don't ever wanna come out
Put you in a coma, you're a sleep-er
I know that your body's spining drowsed (so girl)
[Chorus:]
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
[Verse 2 - Lloyd:]
Tell me, do you wanna be bad,
Tell me, do you wanna be bad, babe
With the shots, pow pow, you bust off like an uzi
Think I'm gonna need another mat, babe
Back that ass up on me like I'm juvie
Bout nothing but Action in this Movie
It's going down, turn around
Let me feel yo booty
I'm a private in your parts
I'm at duty, girl give it to me
Baby, you remind me of my jeep-er
The way you body's bouncing up and down
Feels like a Tsunami or Katrina
I swear I am deep enough to drown, oh girl
[Chorus:]
I'm gon' make you feel it
I'm gon' make you feel it
[Verse 3 - Rich Homie Quan:]
Take it to the hole play D on ha...
Why she want me on ha...
Easy like a free throw...
Take it I'm a D boy
Talkin' bout girlfriends,
Young nigga, I got three of them
You so insecure 'bout that lil shit damn why a nigga can't see others
Damn why we can't just be lovers
To the end of time I fuck with you forever
Lil freak of mine
Bring that shit together
MakeMake you feel It in yo belly
Hit you from the back I know that
I'm gon' make you feel it
Música excelente para um jantar com uma boa companhia.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
"Os Oprimidos"
Podia ser o título de um filme de época, cuja história se desenrola na altura da revolução industrial, mas não. É simplesmente o título que melhor define a forma como andamos todos neste país de merda.
"Não estás contente, há quem queira o teu lugar", "achas que ganhas pouco, mas há quem não ganhe nada", "tens sorte por ter um trabalho, porque é que te queixas, seu mal agradecido?".
Então quem se queixa é ímpar na sua ingratidão, quem se queixa é mandrião, quem se queixa é revolucionário, quem se queixa está a pôr a sua cabeça a prémio e a abrir lugar a uma fila de pessoas prontas a não se queixarem.
E é de mordaças que travam a língua, cordas que ferem os pulsos, vida medíocre de árduo trabalho e pouco salário que é feito o dia a dia de milhões de portugueses resignados com a sua sorte.
Úlceras progridem a galope nos estômagos tugas, sapos crescem atingindo dimensões profundamente indigestas, revoltas processam-se em organismos cansados de engolir afrontas, mas prosseguem os patrões em carros de grande categoria, levando vidas de grande ostentação, sob o olhar atento do trabalhador explorado.
Há também aquela classe de elite de entidades patronais que julgam função e obrigação do trabalhador pedir que seja pago o ordenado a tempo e horas e que ficam afrontados caso lhes seja pedido com docilidade o dinheiro a que se tem direito.
E é assim que caminho a passos largos para abraçar o Marxismo, só para abanar um bocadinho o sistema instituído. Depois deixo.
"Não estás contente, há quem queira o teu lugar", "achas que ganhas pouco, mas há quem não ganhe nada", "tens sorte por ter um trabalho, porque é que te queixas, seu mal agradecido?".
Então quem se queixa é ímpar na sua ingratidão, quem se queixa é mandrião, quem se queixa é revolucionário, quem se queixa está a pôr a sua cabeça a prémio e a abrir lugar a uma fila de pessoas prontas a não se queixarem.
E é de mordaças que travam a língua, cordas que ferem os pulsos, vida medíocre de árduo trabalho e pouco salário que é feito o dia a dia de milhões de portugueses resignados com a sua sorte.
Úlceras progridem a galope nos estômagos tugas, sapos crescem atingindo dimensões profundamente indigestas, revoltas processam-se em organismos cansados de engolir afrontas, mas prosseguem os patrões em carros de grande categoria, levando vidas de grande ostentação, sob o olhar atento do trabalhador explorado.
Há também aquela classe de elite de entidades patronais que julgam função e obrigação do trabalhador pedir que seja pago o ordenado a tempo e horas e que ficam afrontados caso lhes seja pedido com docilidade o dinheiro a que se tem direito.
E é assim que caminho a passos largos para abraçar o Marxismo, só para abanar um bocadinho o sistema instituído. Depois deixo.
(Não é da minha autoria, blogue A Vontade de Regresso)
Preconceitos do mais alto nível
Ah.... Como é bom viver num mundo sem preconceitos... Quando passam o olhos por notícias como esta não sentem vontade de chorar de alegria e orgulho à mistura? ... Eu cá sinto!
Com licença...
...Vou só ali limpar as lágrimas.
domingo, 6 de dezembro de 2015
não há inteligência profunda sem bondade
(...)
"Aquele que sabe extrair prazer das pequenas conquistas diárias. Aquele que sabe admitir e se desculpar quando erra. Aquele que ama o que tem. Aquele que sabe lutar e perder. Aquele capaz de reconhecer com humor que às vezes é muito bobo.
Em minha opinião, não existe inteligência verdadeira e profunda sem bondade. Todo aquele que usa as habilidades e a facilidade de aprendizado para oprimir, humilhar, tirar proveito das pessoas, planejar vinganças, se sentir superior, se destacar socialmente usando a cabeça dos outros como degrau é no máximo um ser habilidoso e esperto, com raciocínio rápido e coerente.
Para mim, a inteligência superior vai além. Ela engloba caracteres de sociabilidade, ternura , empatia e compaixão. Somos seres cooperativos. E para mim, quem entende melhor esta rede de interinfluências e exercita mais a cooperação, se adapta melhor às leis essenciais da vida."
do site Obvious (favor clicar aqui caso queiram ler o texto integral)
A grande diferença entre a verdadeira inteligência e esperteza. Enquanto que a primeira vale por si, no segundo caso é apenas um conjunto de características que garante a "superioridade" efémera de quem a procura.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
"The snow glows white on the mountain tonight
Not a footprint to be seen
A kingdom of isolation
And it looks like I'm the queen
The wind is howling like this swirling storm inside
Couldn't keep it in, heaven knows I've tried
Don't let them in, don't let them see
Be the good girl you always have to be
Conceal, don't feel, don't let them know
Well, now they know
Let it go, let it go
Can't hold it back anymore
Let it go, let it go
Turn away and slam the door
I don't care what they're going to say
Let the storm rage on
The cold never bothered me anyway
It's funny how some distance makes everything seem small
And the fears that once controlled me can't get to me at all
It's time to see what I can do
To test the limits and break through
No right, no wrong, no rules for me
I'm free
Let it go, let it go
I am one with the wind and sky
Let it go, let it go
You'll never see me cry
Here I stand and here I'll stay
Let the storm rage on
My power flurries through the air into the ground
My soul is spiraling in frozen fractals all around
And one thought crystallizes like an icy blast
I'm never going back, the past is in the past
Let it go, let it go
And I'll rise like the break of dawn
Let it go, let it go
That perfect girl is gone
Here I stand in the light of day
Let the storm rage on
The cold never bothered me anyway"
Let it go... the fears that once controlled me can´t get to me at all.
De Esopo ou não, ainda está em voga
Moral da História:
Sempre que enganamos os outros, pagamos pelo nosso erro logo em seguida.
Também há a versão proveniente do mestre italiano Lourenço Abstêmio (surgida no século XV “Hecatomythium”):
Moral da História:
Não devemos julgar as pessoas pelo seu comportamento exterior, mas pelas suas obras, pois muitos têm pele de cordeiro e agem como lobos.
Moral da publicação:
Tarde ou cedo a pele do lobo acaba por cair e as acções (e palavras) acabam por desmascará-lo. É fácil ver quando as pessoas estão a ser falsas, pela postura, linguagem verbal, não verbal, etc. Além do mais, conhecendo um lobo ou outro, é ainda mais fácil reconhecê-los ao longe. Depois o raciocínio mais prático (nem sempre 100% certo) é: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Vão pelos mesmos princípios...em vez de os lobos vos atacarem, hão-de vos pedir festinhas! :)
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