quinta-feira, 18 de julho de 2013

Do verdadeiro amor ou "Sex and the City - season 6"

No último episódio da série houve algo que me fez espécie (como por certas terras se costuma dizer): quando a Carrie acaba tudo com o Alexandr, ela diz-lhe que anda à procura de amor que dure, daquele "preciso de ti, tu precisas de mim",... meloso (no fundo era isso que ela quereria dizer, parece-me). Por isso é que termina tudo com ele.
Só que fico a pensar quem é que hoje em dia quer e acredita nesse tipo de amor, na vida real? Falando por experiência própria, não acredito que actualmente queiramos ter ao lado uma pessoa melga e desejamos ser a melga de alguém. Cada um tem a sua própria vida e individualidade e é preciso respeitarmos isso.
No geral, posso afirmar que sou uma pessoa romântica, mas ainda assim, nem eu acredito que no final da nossa vida acabemos casando com o príncipe encantado. Todos são diferentes e se tivermos mesmo muita sorte acabamos cansando com alguém que nos aceite e nos ame, não alguém com quem sonhámos a vida toda. E por muito estranho que seja admiti-lo, esta é a realidade.
É por estas e por outras que acho certas séries/livros/filmes um autêntico engano para pessoas facilmente enganáveis.

1 comentário:

Ligações disse...

Não vejo a serie, normalmente gosto de associar o amor ao companheirismo e ás vezes é bom ter uma melga por perto.
Claro, sobre o amor é tudo muito relativo, sobre nos aceitarem como nós somos, vai existir sempre cedências de ambas as partes, porque lá está, antes de mais somos "pessoas individuais".