sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dos "lobos maus" que por aí há

Num episódio de uma série que costumo ver esporadicamente, achei uma cena interessante (daquelas que vejo e me ponho a pensar que na realidade isso também acontece) entre um rapaz e uma rapariga (agora ando muito interessada em cenas deste tipo), em que deu para perceber, pois não apanhei o episódio todo, que a rapariga tinha sido gozada pelo rapaz que gostava e, sem intenção (?), deu um beijo a outro amigo quando ele a elogiou e afirmou que o outro rapaz era um autêntico idiota que não a merecia. Quando a rapariga se encontrou com "o tal" de quem gostava e ele lhe falou no beijo, ela contou-lhe que o fez, mas não por gostar dele e sim porque na altura achou que fosse o melhor (de mais sabia este que ela gostava dele) e, após tê-lo mandado passear, este, "o tal", disse-lhe (com sinceridade) que ela era uma rapariga que não o merecia (pois ele não prestava) e que iria estar sempre perfeita para ele, vestisse o que vestisse.
Esquecendo a lamechice... Foi aqui não percebi o porquê de haver miúdos/homens que, mesmo gostando da pessoa em questão, além de terem a consciência que "não prestam", se afastam por isso mesmo... Isto porque eu acho (não adivinho o que passa pela cabeça da outra pessoa) que o mesmo já aconteceu comigo. Se têm essa consciência porque não a usam para mudar? Para deixarem de ser pessoas que "não prestam"?
Está bem que o mais provável é a moça se apaixonar por alguém que quer mesmo saber dela e que a ama e ele não mudar (e ambos deixarem de ter sentimentos um pelo outro), mas ainda assim, é muita falta de amor-próprio proceder desta maneira, ou será antes muito amor pela outra pessoa? Deixá-la ser feliz com alguém que goste mesmo dela? Também é verdade que tenho muito para aprender, mas realmente é neste tipo de situações que eu me pergunto se não estarei a pensar demasiado e a fazer demasiadas especulações... talvez a resposta seja mesmo: porque sim.

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