quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ser medricas

Eu não sei se já aqui disse, mas gosto bastante de ouvir o programa A hora do sexo. Religiosamente ouço, sempre que disponíveis, os podcasts. E neste último, do dia 9 de Maio (ontem), o Dr Quintino afirmou: "Medricas é um homem que não consegue chegar ao pé de uma rapariga e dizer gosto de ti, independentemente da resposta ou não." 
Não quero falar da pessoa que enviou o e-mail, não a conheço, mas sim de todos os MEDRICAS que todas nós já conhecemos ao longo da vida e que nos fizeram sofrer! Porque claro, uma pessoa que tem medo de arriscar, quer-se salvaguardar e evita sair magoado, mais tarde ou mais cedo irá acabar por magoar a outra pessoa. Por isso, meninos (e meninas - porque também há mulheres medricas!)  não tenham medo de arriscar, mesmo que se ouça um não. Temos primeiro que gostar de nós e só depois esperar que alguém o faça, senão nunca conseguiremos ter uma relação saudável com ninguém. E como se pode ler, claro que concordo inteiramente com aquilo que o dr. disse, até porque também sei o que é não ter coragem para dizer/fazer algo com medo do que se pode ouvir depois... mas já ultrapassei isso.
Tantas vezes que conheci "bons rapazes" que se acham mais que os outros porque se consideram tal, mas depois não são capazes de ter em conta aquilo que a outra pessoa pensa. Eu também sou boa rapariga, isso não é desculpa. Há que respeitar as outras pessoas e pronto, senão depois não se admirem de que sejam mandados passear ou que sejam traídos. 

1 comentário:

Pérola disse...

Uma definição muito coerente, esta de ser medricas.
A vida é para ser vivida ao máximo, o medo pode aparecer, mas não lhe devemos dar guarida. Podemos sair a chorar, mas se não ousarmos, podemos viver frustados para o resto da vida.
Ousemos viver e dizer o quanto gostamos dos outros. Se não formos correspondidos,pelo menos tentámos e temo-nos a nós próprios, pelo menos, como amigos com um ombro amigo para chorar.
Um beijinho.
Gostei muito da tua linha de pensamento.