sexta-feira, 23 de março de 2012

A (super) valorização da beleza

"No livro “ O intolerável peso da Feiúra” Joana de Vilhena Novaes 1 afirma que, no nosso cotidiano as imagens passam a constituir por si só a realidade e, o que é pior elas se configuram como nossa identidade.
Assim “a imagem ocupa o lugar do “ser” e a subjetividade fica colada ao produto: um sujeito com “cara de coca cola” “ a loura com formas de Brama”. Ou seja imagens destituídas da sua dimensão de interioridade."
Será normal vivermos num mundo em que a aparência predomina ao invés da personalidade de cada um? Bem vistas as coisas lembro-me de algo que o psicólogo Quintino Aires disse uma vez na TV (não literalmente assim): "Se nós pudéssemos ver o interior e mentalidade de cada um, haveria muita gente para a qual não olharíamos."

Mas fica a questão: é o predomínio da importância pela aparência exterior que leva à não valorização do interior ou ao contrário?
Vale a pena darmos tanta importância a algo que provoca tanta infelicidade a muita gente?

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